3 principais dúvidas acerca de pagamentos online em e-commerce

Deixar de oferecer uma forma específica de pagamento online ou ter altas taxas faz a diferença na escolha do cliente. Mais do que perder a venda, o e-commerce deve evitar que aquele visitante (praticamente conquistado) recorra a sites de reclamação por algum problema envolvendo seu sistema de pagamentos online.

Por exemplo, de acordo com estudo da Webshoppers, o cartão de crédito é utilizado em 67% das compras online; 19% dos clientes optam pelo boleto bancário, 6% pelo cartão próprio da loja e 8% usam outros meios de pagamento. Qual dessas parcelas seu e-commerce deve focar?

A resposta é todas, e não só isso: também deve apresentar processos eficientes para atender as diferentes demandas do público, hoje cada vez mais criterioso em suas escolhas.

Continue lendo o post e veja a resposta a outras perguntas que vão deixar você mais informado sobre os principais métodos de pagamento online e porque eles podem ser um diferencial do seu negócio.

 

1. O meio de pagamento influencia na decisão de compra?

Em um mercado cuja taxa de abandono do carrinho chega a 82,6%, de acordo com a Abcomm, os gestores devem considerar todas as alternativas que podem reduzir as chances de o consumidor desistir da compra. De pouco adianta a loja virtual ter um bom atendimento, um preço competitivo e uma entrega rápida se o visitante encontrar barreiras na hora de pagar pela mercadoria que deseja.

Um processo de pagamento online eficiente pode ser visto como um dos diferenciais do empreendimento. Para isso, é preciso ser seguro, ágil, rápido e amplo, no sentido de ter diferentes formas de pagamento, fatores que fazem toda a diferença no poder de decisão do público.

2. Quais as principais opções disponíveis?

Boleto bancário, cartão de crédito, débito e transferência bancária. Todas essas opções estão disponíveis em dois sistemas, conforme vamos mostrar a seguir.

Gateway de pagamento

O gateway é um sistema que conecta as informações entre consumidor, e-commerce e banco para finalizar a compra de forma segura, independentemente da forma de pagamento utilizada: cartão de crédito, débito ou transferência. Pode ser feita de forma integrada ao sistema da loja virtual sem necessidade de abrir uma nova página para isso.

Intermediador de pagamento

Já o intermediador de pagamento, como o nome sugere, é uma plataforma que faz a intermediação entre cliente, banco e e-commerce para a conclusão da compra. Oferece diferentes formas de pagamentos, contudo nem sempre a transação é realizada na mesma página de checkout, sendo necessária a abertura de uma nova aba (ou cadastro).

3. O que levar em conta no momento da escolha?

As duas opções são interessantes, do ponto de vista comercial. No entanto, é necessário considerar alguns pontos. Veja mais detalhes a seguir.

Checkout transparente

O consumidor quer comodidade na hora de comprar pela internet. Ele deseja apenas escolher seu item, se possível por um bom preço, pagar com a segurança de que vai receber o que comprou e aguardar a entrega. Qualquer dificuldade que tiver ao longo desse processo vai gerar desconfiança.

Alguns intermediadores fazem com que o usuário saia da página de checkout no momento de finalizar a compra. Muitos consumidores encaram essa mudança brusca com desconfiança e nem sempre finalizam o pagamento. De acordo com um estudo do SPC Brasil, a falta de um checkout transparente é um aspecto preocupante para os e-consumidores.

Há duas opções: a primeira é optar por uma solução que não transfira para uma nova página ou, se não tiver outra forma, escolher a opção que ofereça uma página de checkout personalizada, de acordo com o design adotado por sua loja, para transmitir mais segurança ao consumidor.

Mensalidade e taxas

Além de avaliar as soluções que ofereçam preços mais interessantes (inclusive taxa de adesão grátis), é necessário analisar os valores cobrados por vendas e, no caso de vendas parceladas, analisar se é possível receber o valor integral no ato da compra. As taxas podem mudar em diferentes casos, portanto é importante se atentar a todos os números para conciliar com sua estratégia de aquisições com fornecedores.

Basicamente, taxas altas inviabilizam suas vendas, mesmo se a mensalidade e adesão forem gratuitas. Verifique todas as questões contratuais, asteriscos e letras miúdas, para evitar custos surpresas. O segredo aqui é muita pesquisa para evitar as armadilhas.

Comodidade

O ideal é que a solução de pagamento funcione de forma independente do ponto de vista financeiro, deixando para o gestor o tempo necessário para focar a gestão de seu negócio. Portanto, vale a pena considerar a questão da comodidade, que deve atender fatores como automação de processos, maior praticidade para o cliente e flexibilidade (inclusive nas formas de cobrança ao e-commerce), com opções de repasse online e offline.

Segurança

O e-commerce já conseguiu driblar a desconfiança e fez crescer a preferência do consumidor. Isso só foi possível a partir de processos seguros, em grande parte pelas soluções de pagamentos online. Por isso, é importante contar com um parceiro que ofereça um ambiente seguro para os dois lados (e-commerce e cliente), criptografe informações, tenha certificados digitais, entre outros fatores que agregam confiabilidade e segurança às suas transações.

Atente-se aos seguintes fatores:

  • integração com a sua plataforma, visto que alguns intermediadores de pagamento não são compatíveis;
  • possibilidade da solução oferecer análise de risco para evitar fraude;
  • mecanismos de segurança adotados;
  • variedade de formas de pagamento;
  • tempo para a conclusão do processo de pagamento;
  • serviço de help desk, tira-dúvidas e suporte;
  • possibilidade de atualização e de conformidade com as novidades do mercado.

O negócio online deve sempre oferecer várias formas de pagamento por meio de um parceiro financeiro que traga maior praticidade. Quanto mais rápido e prático for o sistema de cobrança online, maiores são as chances de evitar distrações durante o processo de compra.

O pagamento online é um ponto que interfere diretamente na sustentabilidade do e-commerce. Por isso ele precisa ser eficaz, dar condições para que o empreendimento se mantenha e ofereça opções na hora de pagar que sejam atuais e com a capacidade de atender os mais diversos públicos de acordo com seus hábitos de consumo.

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escrito por

Beatriz Pichinim

Estudante de Publicidade e Propaganda estagiária na redação da agência Auaha. Ama a comunicação em todas as suas esferas, principalmente quando se trata da linguagem textual.

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