6 dicas essenciais para garantir a segurança de dados no e-commerce

A segurança de dados é uma preocupação recorrente das empresas brasileiras. De acordo com o relatório Mcafee, realizado com companhias em diferentes países da América Latina, os investimentos das empresas brasileiras crescem de 10% a 12% anualmente. O foco está em evitar a ação de malwares, segurança mobile e firewall.

Esses investimentos têm mostrado resultado, principalmente no atual cenário em que são evidenciados novos casos de fraudes e roubo de dados diariamente. E-commerces em especifico, que lidam com informações de clientes, precisam adotar práticas e processos eficientes, capazes de antecipar-se aos possíveis ataques, garantindo a integridade dos dados e sua confidencialidade.

Continue lendo o post e veja quais sugestões você pode adotar para tornar o ambiente mais seguro para o seu negócio e o público. Acompanhe!

1. Adote um sistema antifraude

Um sistema antifraude é baseado em uma tecnologia de redes neurais e técnicas de inteligência artificial para proteger o comércio eletrônico de golpes, principalmente com o uso de cartões de crédito roubados ou clonados. O sistema analisa os dados para decidir se autoriza ou não o pagamento, reduzindo os riscos de realizar uma venda que será contestada futuramente pela operadora do cartão.

Além da análise, o sistema conta com recursos que facilitam a conclusão da compra, a exemplo da validação do código de segurança, conferência do endereço do consumidor e demais registros no banco de dados. O que gera uma série de benefícios ao lojista, dos quais podemos destacar:

  • protege o e-commerce e seus consumidores;
  • reduz fraudes (em alguns casos chega a zero);
  • mais facilidade ao avaliar a autenticidade dos pagamentos;
  • além do prejuízo financeiro, o sistema antifraudes resguarda o negócio quanto a processos de danos morais.

As soluções do mercado podem estar ou não agregadas ao gateway de pagamento. O que não pode é deixar de ter um sistema antifraude, pois isso representa um risco para o faturamento do e-commerce.

2. Tenha um certificado digital SSL

O certificado digital SSL (Secure Sockets Layer) é um padrão global de tecnologia que criptografa as informações trocadas entre usuário e os servidores dos sites. São duas as principais funções: autenticar a identidade do site para garantir que os visitantes estejam no site verdadeiro e criptografar os dados transmitidos. Em outras palavras, a tecnologia SSL permite a interação segura e privada entre o vendedor e o comprador.

O intuito é reduzir riscos de roubos ou alterações de dados confidenciais. Qualquer pessoa, empresa ou entidade que possui um site que solicita, recebe, processa ou armazena informações confidenciais podem utilizar um certificado digital. Entre as informações confidenciais protegidas estão:

  • dados de login e senhas;
  • informações financeiras como o número de cartões de crédito, contas bancárias, etc.;
  • informações de propriedade das empresas;
  • lista de clientes e colaboradores;
  • documentos e contratos.

3. Criptografe as conexões

A criptografia refere-se ao desenvolvimento e análise de protocolos que impedem terceiros de terem acesso a mensagens e informações privadas. Além do certificado SSL, o e-commerce pode adotar o protocolo de segurança TLS (Transport Layer Security), desenvolvido para aumentar a segurança nas comunicações em redes de computadores.

As soluções disponíveis protegem a navegação na internet, servidores, troca de e-mails, chamadas de áudio, vídeo e de mensagens instantâneas e voz sobre IP (VoIP). Quando o site possui um destes certificados, o endereço da URL inicia com HTTPS, que atesta que as páginas navegadas são seguras.

4. Divulgue as regras de pagamento

Muitos clientes verificam as regras de pagamento praticadas nos e-commerces para não se sentiram lesados. O ideal é contar com uma plataforma que forneça apoio para deixar estas informações em evidências, visto que usuário precisa ter ciência de todo o processo adotado pelo e-commerce, como condições de pagamentos, período de devoluções e trocas, prazo para confirmação do pagamento do pedido e demais ações adotadas pela empresa.

O objetivo é oferecer total transparência as transações comerciais e de compra e venda, para conquistar a confiança do público e eles comprarem da sua loja virtual.

5. Utilize um scanner de vulnerabilidade

Hackers procuram ativamente por brechas na segurança para utilizá-las para fins escusos. Neste sentido, se faz fundamental estar a um passo a frente, não só para se antecipar às ameaças, como também manter o ambiente seguro para os clientes. As ferramentas de verificações de vulnerabilidade agem no intuito de detectar essas brechas de segurança de dados nas lojas virtuais, sistemas operacionais e de rede, entre outras aplicações.

Esses scanners são softwares que analisam o sistema em busca de vulnerabilidades, testando o alvo em busca de pontos que podem ser alvos de ataques como senhas padrão, configurações incorretas, serviços inseguros, portas vulneráveis, falhas no sistema, etc. Depois de feita a verificação, será gerado um relatório para que sejam feitos os ajustes para a prevenção de ataques.

6. Conte com uma plataforma segura

A plataforma deve contar com um gerenciamento que facilita processos, contudo a segurança também precisa de grande atenção. No segmento de vendas online, o lojista deve atuar no sentido de oferecer a melhor experiência ao usuário. Daí a importância de contar com uma solução que mantém-se atualizada e que busca estar um passo à frente dos fraudadores.

Um dos pontos-chave ao escolher uma plataforma (ou fazer a migração) refere-se a proteção de dados da loja virtual e de seus clientes. Se esta não for a prioridade da solução, procure outra plataforma que tenha essa prioridade. Todo o sistema o qual a loja virtual está inserida, suas ações, práticas e ferramentas devem focar na segurança dos dados, visto que qualquer vulnerabilidade pode comprometer a saúde financeira do negócio.

Primeiro, o empreendimento perde por vender e não receber. Além de manchar sua reputação no mercado por não garantir processos seguros para seus clientes e também perde por processos futuros, caso seja evidenciado que um determinado usuário teve seus dados cadastrados na loja virtual roubados.

No pior dos casos, os prejuízos podem levar ao término precoce do negócio face o prejuízo causado por fraudes. São muitos os motivos que fazem com que a segurança de dados do e-commerce não seja negligenciada. Agora que já sabe os passos iniciais, não deixe essas informações a mercê de terceiros mal-intencionados.

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escrito por

Beatriz Pichinim

Estudante de Publicidade e Propaganda estagiária na redação da agência Auaha. Ama a comunicação em todas as suas esferas, principalmente quando se trata da linguagem textual.

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