Com origem nas expressões em inglês, as siglas utilizadas para dar nome aos modelos de negócios do e-commerce definem quem são as partes na relação comercial. Confira a seguir o que significa cada uma delas:
B2B (Business-to-Business)
O B2B, ou business-to-business, nada mais é do que o negócio de empresa para empresa. Acontece, por exemplo, na venda de matéria-prima para outros fabricantes, ou no caso de produtos que serão vendidos para o consumidor final através de um intermediário — o fabricante que vende para o lojista.
B2C (Business-to-Customer)
O processo de venda entre a empresa e o consumidor final é chamado B2C, da expressão business-to-customer. É a categoria de venda mais comum, quando o cliente realiza a compra através de uma loja física ou de um e-commerce.
B2E (Business-to-Employee)
A sigla é utilizada para dar nome às transações comerciais entre as empresas e seus colaboradores — no caso, o cliente é o funcionário da empresa.
Geralmente, as empresas oferecem condições diferenciadas, como descontos especiais, e podem limitar as compras em cotas. Por exemplo: uma companhia aérea oferece passagens com 80% de desconto aos funcionários, limitadas a quatro passagens por ano.
B2G (Business-to-Government)
O B2G é caracterizado pelas negociações entre as empresas e os órgãos do governo. Normalmente, essas transações ocorrem através de um processo de licitação, com concorrência pública. Acontece nos casos onde as empresas fornecem materiais ou serviços para a prefeitura, por exemplo.
B2B2C (Business-to-Business-to-Consumer)
O B2B2C é a transação entre empresas visando a venda para o consumidor final. Um exemplo são os sites de redes varejistas que permitem a venda de produtos através de lojistas parceiros, como Magazine Luiza e Amazon.
C2C (Consumer-to-Consumer)
É a relação de consumo entre duas pessoas físicas, de consumidor para consumidor. Pode acontecer de maneira informal, por redes sociais, ou através de uma plataforma intermediadora, como o Mercado Livre, por exemplo.
D2C (Direct to Consumer)
D2C é a sigla utilizada para dar nome ao processo onde a indústria vende direto para o consumidor final, sem a necessidade de intermediários ou revendedores. Grandes marcas já contam com lojas virtuais onde vendem os produtos por elas fabricados. O modelo reduz custos e faz com que os produtos cheguem de forma mais rápida ao consumidor final.
Novos modelos de negócios
Os novos modelos de negócios do e-commerce têm como base os antigos formatos, mas foram evoluindo até ganhar seu próprio processo de funcionamento. Os lojistas buscam formas diferentes para comercializarem seus produtos, e é importante que se adaptem aos novos modelos, criando diversas possibilidades de negócios.
Seguem alguns exemplos:
M-Commerce (Mobile Commerce)
É a aquisição de produtos ou serviços através dos smartphones. Uma pesquisa da Digital 2020 Overview Report apontou que 53,3% do tráfego global é feito através de dispositivos móveis.
Os modelos de negócios existentes precisaram se adaptar às demandas dessa nova forma de consumo.
Modelo de acesso sobre propriedade (AS Service)
Traduzindo: como um serviço. É um modelo de economia compartilhada, que caracteriza os negócios que oferecem parte de seus serviços a terceiros por um tempo limitado, como, por exemplo, o Airbnb.
Modelo de experiência (Customer experience)
É o modelo de experiência do consumidor. A empresa analisa cada parte do processo de compra, para oferecer soluções únicas e fidelizar o consumidor. O objetivo é tornar os momentos vividos pelo cliente inesquecíveis e especiais.
Modelo Free
Trabalha com serviços gratuitos. Geralmente acontece quando as empresas estão em busca de dados. A coleta das informações dos usuários permite que os lojistas possam oferecer soluções personalizadas. Entre os exemplos de empresas que trabalham com esse modelo, estão o Google e o Instagram.
Modelo On Demand
A tradução do termo significa modelo sob demanda — é aquele que entrega serviços por encomenda, conforme a necessidade do consumidor. Os streamings trabalham com o formato, onde é possível escolher os filmes e assistir na hora em que você quiser.
Modelo de Ecossistema
É o modelo onde a loja oferece produtos interligados. Por exemplo: o consumidor que possui um celular, uma TV e um notebook da Apple pode acessar serviços integrados e personalizados — sem que seja preciso reinserir os dados em todos os aparelhos.
As empresas que utilizam essa categoria de modelo conseguem elevar o valor dos seus produtos.
Modelo de assinatura
O consumidor paga um valor fixo por período (normalmente mensal ou anual) para receber o serviço, sem a necessidade de custos extras. É o modelo utilizado pela Netflix ou Globoplay, por exemplo.
Modelo Freemium
Esse modelo é semelhante ao Free, trocando soluções por dados gratuitamente. A diferença é que oferece serviços Premium na versão paga, como o caso do Spotify — funciona de graça, mas assinando o serviço Premium o consumidor tem acesso à playlists dedicadas ao seu gosto.
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