5 passos para fazer o planejamento financeiro da sua empresa!

Começo de ano é um momento propício para colocar as finanças da sua empresa em dia e deixar tudo organizado para os próximos meses e assim conseguir atingir os objetivos e metas, em busca de melhores resultados, por isso é fundamental pensar no planejamento financeiro!

Por mais que aparentemente esteja tudo sob controle, imprevistos podem acontecer e a empresa pode vir à falência se não tiver um controle estruturado sobre as finanças. Então, seja para pequenos ou grandes empresários, é essencial ter um setor ou uma pessoa responsável pela contabilidade do seu negócio.

Desse modo, um planejamento financeiro bem detalhado auxilia na tomada de decisão por parte dos gestores, afinal, ao ter a noção do faturamento mensal, é possível fazer uma previsão dos gastos, além de otimizar os custos e elaborar os investimentos futuros.

Pensando nisso, preparamos 5 dicas essenciais para você saber por onde começar a fazer o planejamento financeiro da sua empresa. Anota aí:

 

1. Análise geral 

Primeiramente, é preciso avaliar a situação atual do seu negócio e assim ter um panorama geral de cada setor antes de passar para a etapa de  execução das ações do planejamento.

Portanto, faça uma lista com os produtos e/ou serviços que serão ofertados; qual será o público alvo e os canais de comunicação e venda; e qual a estimativa de investimentos necessários para se alcançar esse público e suas conversões.

Além disso, leve em conta o tempo de atuação no mercado, os pontos positivos e negativos (entenda como êxitos e falhas) da sua empresa, bem como os fatores externos que podem influenciar diretamente no desempenho do trabalho. 

Isso pode ser feito por meio de um método de gestão simples, chamado análise SWOT em inglês, ou FOFA em português, que integra:

 

  • Forças (Strenghts);
  • Fraquezas (Weaknesses);
  • Oportunidades (Opportunities);
  • Ameaças (Threats).

 

As forças e as fraquezas são mensuradas a partir de uma análise interna, ou seja, são aquelas ações e/ou resultados que são de responsabilidade apenas da empresa, e que no geral podem ser modificadas. Como por exemplo: gestão, recursos humanos, marketing, produção, tecnologia, localização, etc.

Já as oportunidades e as ameaças são fatores totalmente externos, que não dependem do negócio em si. Podem ser classificados como: panorama geral da concorrência, comportamento dos clientes, análise do mercado, fornecedores, aspectos econômicos, políticos e sociais, entre outros.

Após fazer esse apanhado de informações, é possível ter uma projeção dos potenciais da sua empresa e quais pontos precisam ser monitorados e trabalhados.

 

2. Levantamento de custos e redução de gastos

O próximo passo é fazer a listagem de todas as despesas fixas e flexíveis. Feito isso, é possível ter uma noção de quanto recurso financeiro precisa ser reservado mensalmente para que todas as contas sejam pagas e nenhuma dívida fique pendente.

Se, durante o levantamento de custos você identificar algum gasto desnecessário ou que esteja excedendo em meio às despesas da empresa, faça o possível para reduzi-lo.

 

3. Planejamento financeiro de objetivos e metas alcançáveis

Nesta etapa, a situação da empresa já está avaliada (por meio da análise SWOT/FOFA), você já sabe quais os pontos fortes, onde pode investir mais, e quais os pontos fracos, onde é preciso ter cautela.

Portanto, chegou a hora de pensar estrategicamente sobre os caminhos a seguir. Coloque na ponta do lápis: qual o valor limite de gastos; qual a previsão de investimentos daqui por diante; e qual o lucro esperado a ser atingido. 

Desse modo, é possível traçar os objetivos principais da empresa e as metas. Objetivo é onde queremos chegar ou o que queremos conquistar, as metas são as ações que devem ser tomadas para alcançar o objetivo. Planeje com sabedoria, os objetivos e as metas devem ser realistas!

 

4. Previsão de cenários

Chegou a hora de imaginar as possibilidades para o futuro da sua empresa. Essa é uma etapa necessária, mas que muitos negócios não fazem e acabam se frustrando quando algo inesperado acontece. Afinal, já dizia o antigo ditado popular: prevenir é sempre melhor do que remediar!

Pense em situações positivas e negativas, e crie direcionamentos e/ou soluções para cada uma delas. Assim, é possível se preparar para possíveis imprevistos e desenvolver o seu trabalho com mais confiança.

O ideal é ter pelo menos dois cenários em vista: um totalmente positivo, onde os objetivos e metas são alcançados, os custos reduzidos e as expectativas de vendas superadas; e outro cenário negativo, onde situações opostas podem ocorrer e que comprometam as finanças da empresa.

Nessa fase, fica evidente a importância de contar com uma reserva emergencial, justamente para poder lidar com cenários hipotéticos de crise financeira.

 

5. Plano de ação

Por fim, esta etapa serve para a organização do processo de execução das metas propostas para chegar aos objetivos. É recomendado fazer um cronograma, e assim seguir dentro do planejamento financeiro.

É o momento de colocar a mão na massa, resolver possíveis falhas no processo, e registrar todas as movimentações financeiras, é extremamente importante manter o registro do fluxo de caixa, seja por meio do livro caixa (para o caso de empresas pequenas), planilhas ou softwares.

Em suma, o bom planejamento financeiro engloba o diagnóstico completo da situação da empresa, a saúde do caixa e as perspectivas futuras.

Agora que você já sabe de todas as dicas, faça o seu planejamento financeiro para 2023 e depois conta pra gente sobre os resultados!

 

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O time de especialistas da agência Auaha está sempre ligado nas novidades do mercado e pode te auxiliar no seu e-commerce, oferecendo soluções adequadas para o seu negócio. Vamos conversar?

escrito por

Bruna Tastelli

Jornalista de formação e redatora na Agência Auaha. Escrevo sobre o universo do e-commerce, tendências do mercado e conteúdos que geram valor para os lojistas!

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